domingo, 29 de agosto de 2010

Dear God( Querido Deus) - Avenged Sevenfold

Querido Deus


Uma estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo estão difíceis de encontrar
Enquanto me recordo de todas as palavras que você me falou
Não pode ajudar mas desejaria que eu estivesse aí
De volta aonde eu era amado oh yeah

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dele enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu o deixei quando eu o encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

Não há nada aqui para mim, nessa estrada abandonada
Não há ninguém aqui enquanto a cidade dorme
E todas as lojas estão fechadas
Não ajuda mas pense nas vezes que eu estive com você
Fotografias e algumas memórias irão me ajudar a superar, oh sim

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dele enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu o deixei quando eu o encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

Alguma procura, nunca encontrando um caminho
Depois de muito, eles desperdiçaram tudo
Eu encontrei você, alguma coisa me disse para ficar
Eu desisti, dos caminhos egoístas
E como eu sinto a falta de abraçar alguém
Quando toda a esperança começar a desaparecer....

Uma estrada solitária, cruzando outra linha fria de estado
Milhas longe daqueles que amo estão difíceis de encontrar

Querido Deus, a única coisa que peço a você é
Que cuide dele enquanto eu não estiver por perto
Quando eu estiver muito distante
Todos nós precisamos dessa pessoa que pode ser verdadeira com você
Mas eu o deixei quando eu o encontrei
E agora eu desejo ter ficado
Pois eu estou solitário e estou cansado
Estou sentido sua falta de novo oh não
Mais uma vez

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Expectativas Desleais


Não, você não me conhece. O que pensa conhecer
é o esteriótipo pré-fabricado em sua cabeça, aquele
que você construiu conforme suas necessidades, expectativas,
utopias. Tão pouco consegue me ver como sou.

De ímpeto me julga, como um juíz julga a um réu em um tribunal.
Mas que direito tens? Não cabe a você ou qualquer outrem tal julgamento.

Não queira você saber sobre mim o que nem eu sei explicar.
Não queira conhecer a mim melhor do que eu, que ainda assim conheço tão pouco.

Cuida, cuida das suas palavras. Uma vez ditas elas não serão esquecidas.

sábado, 7 de agosto de 2010

Seleção Poética

Ler pra mim é uma distração e também um prazer. Minha literatura reflete muito no que escrevo.
É incrível como um livro, poema ou texto pode trazer palavras que nos confortam, ou até mesmo nos aconselham, transpõem em nós os mais variados sentimentos. Por esse motivo frequentemente farei postagens sobre escritores que admiro.


Fernando António Nogueira Pessoa, nascido em Lisboa em 13 de junho de 1888, foi um poeta e escritor português.Viveu em Durban, na África do Sul, entre 1895 e 1905.
Considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa na século XX e da Literatrura Univerval.
Ao longo da vida trabalhou em várias firmas como correspondente comercial. Foi também empresário, editor, crítico literário, activista político, tradutor, jornalista, inventor, publicitário e publicista, ao mesmo tempo que produzia a sua obra literária. Como poeta, desdobrou-se em múltiplas personalidades conhecidas como heterónimos (Álvaro de Campos, Ricardo Reis, Alberto Caeiro) , objeto da maior parte dos estudos sobre sua vida e sua obra.
Fernando Pessoa morreu de cirrose hepática aos 47 anos, na cidade onde nasceu. 


Deixo aqui alguns trechos de um texto que gosto muito chamado Tabacaria. Este texto foi escrito por Álvaro de Campos, heterónimo de Pessoa.

TABACARIA

Não sou nada.
Nunca serei nada.
Não posso querer ser nada.
À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo. 
[...]

Estou hoje perplexo, como quem pensou e achou e esqueceu.
Estou hoje dividido entre a lealdade que devo
À Tabacaria do outro lado da rua, como coisa real por fora,
E à sensação de que tudo é sonho, como coisa real por dentro. 
[...]

Que sei eu do que serei, eu que não sei o que sou?
Ser o que penso? Mas penso ser tanta coisa!
E há tantos que pensam ser a mesma coisa que não pode haver tantos!
Gênio? Neste momento
Cem mil cérebros se concebem em sonho gênios como eu ,
E a história não marcará, quem sabe?, nem um,
Nem haverá senão estrume de tantas conquistas futuras.
Não, não creio em mim.
Em todos os manicômios há doidos malucos com tantas certezas!
[...]

Fiz de mim o que não soube,
E o que podia fazer de mim não o fiz.
0 dominó que vesti era errado.
Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pegada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho, Já tinha envelhecido.
Estava bêbado, já não sabia vestir o dominó que não tinha tirado. 
[...]

E saboreio no cigarro a libertação de todos os pensamentos.
Sigo o fumo como uma rota própria,
E gozo, num momento sensitivo e competente,
A libertação de todas as especulações
E a consciência de que a metafísica é uma conseqüência de estar mal disposto.
[...] 
(15-1-1928 ) - Álvaro de Campos (Fernando Pessoa)