"As vezes acho engraçada essa forma estranha das pessoas de te olharem tão vagamente e tirarem conclusões sobre você e sobre os sentimentos que te norteiam. O ser humano já é capaz de ler mentes?
Amo com os sentidos se querem saber. De forma intensa e quase doentia. Amo a beleza das coisas, o céu estrelado, as artes, os sons, os sorrisos, os atos nobres , as cores, os movimentos, as formas, as texturas, os sabores, os delírios, os sonhos, as paixões e tudo que de uma forma simples e desinteressada me faz suspirar. Isso me alimenta a alma, sacia minhas necessidades fundamentais e traduz claramente a vida que escolhi viver.
Não preciso que me mostrem o caminho,pois nem sei bem onde chegar. Quero andar sem rumo trilhando o que ninguém nunca trilhou. Sobre ângulos, meios e olhares meus. Assim, meu pouco se torna muito e minha vida não se resume aos outros e aos seus anseios momentâneos e superficiais. Esses que as pessoas sempre levam nos bolsos sem explicação.
Amo de corpo e alma aquilo que cativa meus sentidos.Não preciso externar aos outros meu amor, apenas quando a eles o dedico. Então poupem o velho discurso de : Aquela menina não ama nada nem ninguém..."